Publicado em: 30/06/2022 19:38 | Fonte/Agência: CIMSAÚDE | Autor: CIMSAÚDE
A preparação para implementar o Programa de Qualificação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Qualicis) do Governo do Estado vem movimentando a região. Equipe do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde) realizou reunião para abordar as quatro funções do Ambulatório de Especialidades durante o Programa. A assistencial, a supervisional, a educacional e a linha de pesquisa devem fazer parte das próximas atividades do Consórcio. “Estamos em fase de preparo do processo licitatória para contratação de equipe para atender a 3ª Regional de Saúde. E na 21ª assinamos o convênio nesta semana para as próximas tratativas”, conta a diretora, Pâmella Costa.
A primeira etapa será focada mais na função assistencial que envolve os cuidados com os pacientes. “Devemos ter um olhar multiprofissional em todos os atendimentos”, explica Pâmella. A organização no formato de atenção contínua, e a avaliação clínica por toda a equipe deve constar no Plano de Cuidados de cada usuário.
Com foco na estabilização clínica dos pacientes, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), bem como o Atendimento Ambulatorial Especializado (AAE) devem caminhar em conjunto. “O paciente que necessitar dos especialistas é encaminhado ao Consórcio. Mas tão logo alcance a estabilização retorna para a Atenção Básica, sempre com a garantia do suporte do Consórcio”, garante a diretora.
Para que esta ação seja efetiva, a AAE deve realizar regularmente, junto às equipes da Atenção Primária, atividades para o fortalecimento da capacidade de autocuidado do usuário, como oficinas em saúde, avaliação motivacional, entre outros. A comunicação constante também deve ter prioridade entre Unidades e Ambulatório.
Estabelecida a função assistencial, o CimSaúde deve abordar as demais funções do Qualicis. A de supervisão prevê a utilização de metodologias de monitoramento do cuidado, com estratificação de risco, plano de cuidados, acompanhamento e elaboração do Auto Cuidado Apoiado à população de alto risco. Já a educacional envolve a qualificação dos atores.
Conforme a diretora do Consórcio de Saúde dos Campos Gerais, a função pesquisa deve ser estabelecida assim que as equipes tenham evidências sobre o ‘novo’ manejo de pacientes. “Mediremos o impacto na estabilização clínica de pacientes com condições crônicas, e os indicadores por meio da análise dos registros”, finaliza.
