A Linha de Cuidado à Saúde Materno Infantil foi tema de capacitação no município de Tibagi. Gestores e equipes técnicas da Atenção Primária e do Hospital Luiza Borba Carneiro foram orientados sobre a nova Linha de Cuidado do Programa Estadual de Qualificação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Qualicis) que deve ter início nos próximos dias nos municípios que compõem a 21ª Regional de Saúde. “As empresas que participaram do processo licitatório estão em fase de entrega dos documentos. A partir daí vamos ter previsão do início”, explicou a diretora do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde), Pâmella Costa.
No encontro, equipe do CimSaúde realizou abordagem do processo de estratificação, do fluxo da Rede, bem como as Linhas de Cuidado previstas pelo Qualicis e seus fluxos de encaminhamentos. “A Linha de Cuidado Materno Infantil tem como finalidade a organização da atenção, e assistência nas ações do pré-natal, parto, puerpério, além do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, em especial no seus primeiros anos de vida”, esclareceu a enfermeira Angélica Estrada Heringer, profissional que atua como referência técnica da 21ª Regional de Saúde.
Com a Linha de Cuidado será possível identificar fatores de risco que afetam a gestação e o desenvolvimento da criança. Hoje, em Tibagi, conforme a secretária de Saúde, Natasha Karyne Dutko, são atendidas em média 40 gestantes entre risco intermediário e alto risco. “A capacitação foi de extrema importância para as equipes. As dúvidas foram todas sanadas e os técnicos conseguiram entender como vai funcionar o Qualicis”, contou.
Para a enfermeira, estes momentos de capacitações, anterior ao início do Qualicis, são importantíssimos. “Temos que organizar o fluxo de informações e a qualificação da assistência da Regional”, avalia. Além da organização, a enfermeira destaca uma “reciclagem” dos profissionais quanto ao tema. “Os gestores municipais veem essa iniciativa como ponto importante da rede, visto que é através da educação continuada que se pode qualificar os atendimentos aos usuários e minimizar as fragilidades, garantindo também um cuidado mais resolutivo”, aponta.
