Publicado em: 30/10/2018 16:55 | Fonte/Agência: CIMSAÚDE | Autor: CIMSAÚDE
Geralmente, o período da gravidez costuma ser um momento de preocupações para as mulheres. De primeira viagem, ou não, na maternidade são dúvidas que surgem, medos que aparecem, e um simples e normal inchaço pode ser motivo de desespero. Já imaginou contar com uma série de profissionais da saúde prontos para atender as gestantes? Esse modelo existe, e está disponível na Rede de Saúde Pública, por meio dos Consórcios Intermunicipais de Saúde. Na região, o Consórcio de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde) é responsável pela sua gestão.
O CimSaúde conta com atendimento da Rede Mãe Paranaense em oito municípios da região. Gestantes de médio e alto risco podem contar com uma equipe multiprofissional que envolve enfermeiros, psicólogos, obstetras, nutricionistas e assistentes sociais, além de pontos de apoio em Ponta Grossa e Telêmaco Borba, onde há o atendimento desses profissionais. “É um modelo que não existe na rede privada de saúde. Fazemos um trabalho diferenciado”, destaca o diretor administrativo da empresa GRF Saúde, Germano Rosa Figueiredo. A GRF foi ganhadora do processo licitatório para atendimento multiprofissional da Rede Mãe. Para o diretor, o trabalho desenvolvido em Redes proporciona muito mais segurança aos pacientes, que contam com todo apoio necessário.
Em Ponta Grossa, a Rede Mãe Paranaense atende as gestantes de médio risco do próprio município na sede do CimSaúde. E em Telêmaco Borba, a Rede conta com atendimento de alto risco realizado no Hospital Regional. Semanalmente são 32 gestantes atendidas provenientes dos municípios que compõe a 21ª Regional de Saúde, além de Telêmaco, Curiúva, Imbaú, Reserva, Ortigueira, Tibagi e Ventania contam o suporte. “Como estas mães vem de fora, além dos profissionais com consultas e exames, conseguimos disponibilizar lanche para elas”, destaca a diretora executiva do CimSaúde, Pâmela Costa.
Silvia Aparecida Ferreira Viana é uma das futuras mamães que contam com o apoio e respaldo do CimSaúde em Telêmaco Borba. Ela foi encaminhada à Rede devido ao fator RH negativo, que pode apresentar risco, caso não tenha atenção médica necessária. De 39 semanas, e aguardando a chegada do Samuel, ela exulta pela atenção dada. “É ótimo poder contar com todo este atendimento”, avalia.
Joice Pedroso de Mello também foi encaminhada para atendimento com a Rede Mãe pela Unidade Básica de Saúde em que era atendida. Com TSH alto, a gestante de 36 semanas recebeu atendimento profissional completo. “Hoje já está normalizado”, fala, aliviada. A falta de atendimento em casos de hipotireoidismo na gravidez pode acarretar riscos tanto para as mães quanto para os bebês.
Uma das profissionais da Rede, a psicóloga Bruna Hornes destaca a preocupação com a “gestante como um todo”. “Não é somente o físico das mulheres que altera no período, o emocional também”, conta, lembrando que muitas das futuras mamães se encontram completamente desamparadas. “São meninas com gravidez precoce, mulheres que não sabem quem é o pai. São diversas as situações. E é natural não saberem lidar com elas. E aqui nós amparamos as gestantes”, finaliza.
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